Mensagem do Arcebispo
Amados e Amadas de Deus, saúde e paz.
Hoje, Dia de Finados, recordando os nossos que já partiram deste mundo para a casa do Pai, reacende em nossos corações, de modo forte, a chama da saudade. O sentimento de saudade reaviva a memória do coração e nos faz dar graças a Deus por todos os que marcaram nossas vidas com seu testemunho de amor, sua doação. Também por aqueles que reconhecidamente sofreram muito e enfrentaram sacrifícios pela vida que tiveram.
De modo especial, esta lembrança nos remete ao núcleo mais profundo de nossa fé. A saudade e a lembrança nos possibilitam ver e sentir a presença de alguém que amamos, embora invisível. Surgirá sempre uma pergunta que toca o sentido de nossa vida, nossas labutas, nossos sonhos e afazeres. Afinal, depois do tempo que a cada um é dado viver, qual o destino último de nossa história pessoal como membros do Povo de Deus? Ninguém, senão Ele, Cristo Jesus, Senhor da vida e da história, pode responder. Ele responde de muitas maneiras e em diferentes passagens do Evangelho.
Compartilho agora uma resposta consoladora que Jesus nos dá, para encher o nosso coração de alegria esperançosa, dando sentido ao dia a dia de nossa vida. Orando ao Pai, a caminho de sua morte, nela não permanecendo por sua ressurreição, porta aberta e garantida para a vida plena em Deus, Ele diz: “Pai, quero que estejam comigo todos aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, glória que tu me deste, pois me amaste antes da criação do mundo” (Jo 17,24). Esta glória é a vida plena no seu amor e na sua presença. Uma garantia que, acolhida amorosamente no coração, nos convence de que somos chamados a assumir o compromisso de fazer o bem e nos empenharmos na fraternidade e na solidariedade. Somos de Deus e caminhamos, como os nossos que já morreram, para Deus. A morte para quem crê não é definitiva, assim assegurado por Jesus quando disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê ainda que tenha morrido viverá” (Jo 11,25). Em comunhão com o seu coração, convido para um instante de silêncio, recordando os seus amados e amadas que já partiram deste mundo.
Oremos: “Ó Deus, que fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu, concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, criador e redentor de todos. Derrame a vossa misericórdia sobre vossos filhos e filhas falecidos, concedendo-lhes a plenitude da alegria eterna”.
Dai-lhes Senhor, descanso eterno e a luz perpétua os ilumine.
Com apreço, pela intercessão de Nossa Senhora da Piedade, Mãe Compassiva do Redentor, Padroeira de nosso Estado de Minas Gerais, meu abraço fraterno, amizade e a certeza da oração diária deste seu primeiro servidor,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano
Amados e Amadas de Deus, saúde e paz.
Hoje, Dia de Finados, recordando os nossos que já partiram deste mundo para a casa do Pai, reacende em nossos corações, de modo forte, a chama da saudade. O sentimento de saudade reaviva a memória do coração e nos faz dar graças a Deus por todos os que marcaram nossas vidas com seu testemunho de amor, sua doação. Também por aqueles que reconhecidamente sofreram muito e enfrentaram sacrifícios pela vida que tiveram.
De modo especial, esta lembrança nos remete ao núcleo mais profundo de nossa fé. A saudade e a lembrança nos possibilitam ver e sentir a presença de alguém que amamos, embora invisível. Surgirá sempre uma pergunta que toca o sentido de nossa vida, nossas labutas, nossos sonhos e afazeres. Afinal, depois do tempo que a cada um é dado viver, qual o destino último de nossa história pessoal como membros do Povo de Deus? Ninguém, senão Ele, Cristo Jesus, Senhor da vida e da história, pode responder. Ele responde de muitas maneiras e em diferentes passagens do Evangelho.
Compartilho agora uma resposta consoladora que Jesus nos dá, para encher o nosso coração de alegria esperançosa, dando sentido ao dia a dia de nossa vida. Orando ao Pai, a caminho de sua morte, nela não permanecendo por sua ressurreição, porta aberta e garantida para a vida plena em Deus, Ele diz: “Pai, quero que estejam comigo todos aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, glória que tu me deste, pois me amaste antes da criação do mundo” (Jo 17,24). Esta glória é a vida plena no seu amor e na sua presença. Uma garantia que, acolhida amorosamente no coração, nos convence de que somos chamados a assumir o compromisso de fazer o bem e nos empenharmos na fraternidade e na solidariedade. Somos de Deus e caminhamos, como os nossos que já morreram, para Deus. A morte para quem crê não é definitiva, assim assegurado por Jesus quando disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê ainda que tenha morrido viverá” (Jo 11,25). Em comunhão com o seu coração, convido para um instante de silêncio, recordando os seus amados e amadas que já partiram deste mundo.
Oremos: “Ó Deus, que fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu, concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, criador e redentor de todos. Derrame a vossa misericórdia sobre vossos filhos e filhas falecidos, concedendo-lhes a plenitude da alegria eterna”.
Dai-lhes Senhor, descanso eterno e a luz perpétua os ilumine.
Com apreço, pela intercessão de Nossa Senhora da Piedade, Mãe Compassiva do Redentor, Padroeira de nosso Estado de Minas Gerais, meu abraço fraterno, amizade e a certeza da oração diária deste seu primeiro servidor,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano
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